E cá estamos a quase dois anos da chegada de um filho…
E o casal, onde fica ou ficou???
São muitas as camadas e desafios: perceber e reconhecer-nos como indivíduos, depois como casal e, por fim, como pais, sendo que este último papel muitas vezes se sobrepõe às outras vertentes.
E nada melhor do que, no mês dos namorados (onde tudo se inicia), trazer como tema o desafio que é manter a vida de casal quando há um bebé ou filhos…
Não sei se serei capaz de trazer respostas, mas quero aqui partilhar algumas reflexões:

O que buscamos quando nos relacionamos? Normalmente, enquanto enamorados, são tantos os suspiros e admirações pelo nosso par que decidimos dividir as nossas vidas num só lar, vivendo juntos uma nova vida, trazendo cada um uma bagagem, uma origem. Juntos, vamos redescobrindo e construindo uma relação cuja base deveria ser o companheirismo e o amor…
E então, partimos para os filhos, muitas vezes planeados e outras nem tanto, mas lá está: a vida de um casal já tem mais um ser que depende de nós para tudo.
E no meio da vida acontecendo, com todos os pormenores, como podemos manter um casal?
Acho que devemos voltar ao início e lembrar por que escolhemos aquela pessoa, trazendo à memória o que fez admirar e querer construir uma vida ao lado dela, entendendo o momento desafiador para ambos, e buscando nas pequenas coisas e momentos preciosos estar presente na vida do outro, com um olhar, com um carinho, com o amor que os uniu.
Os momentos a dois serão escassos, isso é um fato, mas fazer de cada momento especial e importante, mesmo que seja um almoço enquanto as crianças dormem, é o que manterá um casal mesmo após os filhos.”
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