Estamos a aproximar-nos da altura das festas de Natal, época em que o consumo de frutos secos aumenta de forma significativa.
Por isso, acho oportuno falarmos um pouco sobre eles:
Os frutos secos são uma semente comestível, com baixo teor de água e ricos em óleo e amido, encerrados numa casca rija.
- Se forem ricos em óleo, são os oleaginosos - é o caso das nozes, amêndoas, avelãs, amendoins, castanha do Pará, etc.
- Se forem ricos em amido, são os farináceos, como as castanhas, as bolotas e outros.
Os frutos secos fornecem muitas calorias, gorduras e proteínas, sendo assim um nutritivo alimento. Importantes para o sistema cardiovascular, protegem da arterioesclerose e não contêm colesterol nocivo (LDL) aumentando por outro lado o colesterol benéfico (HDL). As nozes são ricas em ómega-3, as amêndoas são ricas em cálcio, os pistácios e os amendoins em ferro. Os frutos secos são uma boa fonte de vitaminas B1, B2, B6 e folatos.
Se forem torrados, perdem 75% da vitamina B1. Também são fontes de colina,
que ajuda no bom funcionamento do fígado.
São ainda ricos em zinco, manganésio, cobre e selénio. Contêm poderosos antioxidantes, fitoesteróis que impedem a absorção de colesterol no intestino e isoflavonas que protegem contra a arteriosclerose, a osteoporose e o cancro.
Os frutos secos não provocam obesidade, desde que consumidos moderadamente.
São bem tolerados pelos diabéticos e não produzem ácido úrico.
Devem ser bem mastigados e consumidos de preferência crus e sem sal. Podem produzir algumas intolerâncias e alergias em crianças pequenas, não sendo aconselhável introduzi-los na alimentação infantil antes dos 12 meses –o fruto seco mais bem tolerado pelas crianças pequenas são os pinhões.
Vamos então aproveitar estes saborosos alimentos durante a época natalícia e não só, porque devemos consumi-los durante todo o ano!
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