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Mãe vs Mulher: quem vence o duelo?

Duelo? Existe um duelo?

Não deveria haver, mas quem já foi mãe, sabe perfeitamente do que estou a falar. O mais grave é quando ele é inconsciente e a mulher não faz nada em relação ao mesmo, durante muito tempo.

A minha melhor amiga (mãe de duas meninas lindas: uma de 4 anos e outra de 21 meses) disse-me uma vez: “vais sempre sentir culpa”. E é verdade… essa culpa tende em nos perseguir! Devido ao meu trabalho, tenho a vantagem de poder conversar com várias recentes mães, e percebi que esta culpa é um mal comum. Além disso, quando ouvimos os nossos males pela boca dos outros, eles ganham uma dimensão diferente.


Mas que culpa é esta?

Após 9 meses de gestação (ainda por cima do primeiro filho) sentimo-nos muito apegadas ao nosso bebé, quer emocionalmente, quer fisicamente. Por outro lado, a inexperiência na função de mãe, aumenta o nosso medo, ansiedade e incerteza em relação a TUDO! Será que ele comeu o suficiente? Será que tenho leite suficiente? Será que está confortável? Porque será que chora? Será que fica bem no infantário? Será que o devo deixar no infantário? Será que faço bem em deixá-lo com os avós para eu ir ao ginásio? Será será será… O medo de não cuidar bem do nosso bebé ou de fazer alguma coisa mal, faz com que o nosso foco de vida seja o bebé, ignorando-nos por completo, como pessoa e como mulher.

Além disso, a pressão que a sociedade nos impõe pode ser extremamente elevada, e facilmente, sentimos ainda mais insegurança. Para juntar a isto (sim! Ainda há mais), as poucas horas de sono, o cansaço e a alteração hormonal, tornam a mulher num ser ainda mais emocional… sentimos culpa de deixar o bebé com outros para fazer algo pessoal, sentimos culpa por não fazer nada por nós como pessoa e como mulher… é complicado!


Mas isto de ser mãe não deveria ser espetacular?

Deveria ser e é espetacular! Mas como tudo na vida precisa de preparação e treino. É como ir para uma competição sem ler o regulamento nem fazer o reconhecimento do percurso!

É muito importante:

- fazermos uma preparação pré-parto, em que os devidos profissionais nos alertam para certas dificuldades e nos dão estratégias de resolução;

- partilharmos com o nosso companheiro sobre as dificuldades e medos que sentimos, para não nos sentirmos sozinhas e podermos, em conjunto, definir as melhores estratégias de vida como recém pais;

- não abdicarmos do nosso tempo como Pessoa, como Mulher! É isso que nos define, é a nossa essência, é isso que vamos querer passar para o nosso filho.

Para algumas pessoas isto poderá fazer sentido, para outras isto poderá ser a razão de mais culpa. O que temos que fazer é PARAR e perguntar a nós mesmas: SOU FELIZ? E, sem medo, sem culpas, responder honestamente. Se a resposta for sim, está tudo bem. Se for não, está tudo bem na mesma 😃 só precisamos de mudar algumas das nossas escolhas. No final, o que realmente importa é que o meu bebé esteja bem. E ele só vai estar bem se eu e o pai estivermos

bem. Eles sentem o nosso medo, ansiedade, infelicidade, mas também sentem a nossa confiança, segurança e felicidade.

Se eu cuidar de mim como pessoa e como mulher, vou estar mais disponível para estar com ele e mostrar-lhe como ser uma pessoa feliz. Vou DAR O EXEMPLO!

É fácil? Não… diria que é desafiante! Tal como na competição: preciso de treino e preparação!

Por isso, resumindo tudo isto fica a pergunta: o que quer para o seu bebé? Que exemplo lhe vai dar? É aí que vai encontrar todas as suas respostas.

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