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Retorno às origens


O mundo vai nos mostrando, à força, que não podemos prever o dia de amanhã, e que a vida deve ser festejada todos os dias.


Valerá a pena guardar o melhor para o fim, se nem sequer sabemos se estaremos cá para isso?


Há que aproveitar o agora, privilegiar o essencial, viver. E é com essa consciência que tomámos em família a decisão de terminar a nossa aventura como imigrantes.


Chega de invernos longos dentro de casa devido ao mau tempo, chega de viver longe da família e todos os anos nos despedirmos com lágrimas nos olhos. De festas de anos sem crianças por não conhecermos ninguém. De rotinas que teimam em não nos dar tempo para nós.

Ser imigrante é duro para nós adultos, mas para as nossas filhas é retirar oportunidades que não voltam mais, a infância passa e não dá para voltar atrás para a reescrever.


Vamos voltar ao nosso país! E para isso escolhemos o meio rural. Queremos que as nossas filhas tenham a oportunidade de ter a família por perto, viverem rodeadas de animais, no campo onde o tempo parece parar. Quero que colham flores, que possam brincar lá fora até se cansarem, longe do consumismo.

Há quem substitua a ausência com brinquedos caros, eu quero substituir a ausência dos brinquedos caros com a minha presença.


Não será sempre fácil, mas nunca o foi, e é isso que adoça as vitórias. O país que nos acolheu será para sempre aquele que nos permitiu avançar na vida, mas agora é hora de aproveitar o que temos, sem mais ganância, apenas com simplicidade.


Afinal de contas, não há nada mais simples que o amor.


Susana Morais, do blog Oh Mamã



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